Suspeito de assassinar o policial militar Uirandê Costa de Mesquita, de 29 anos, e a empresária Joseane Gomes da Silva, de 29, em uma emboscada, Ewerton de Freitas Andrade, de 40 anos, será julgado nesta quarta-feira, 4. O crime aconteceu em agosto de 2020.
Em 2022, o Tribunal do Júri condenou a mais de 45 anos de prisão Guilherme Tavares de Paula, que também teve envolvimento no crime que chocou a cidade.
Ewerton responde processo por homicídio qualificado, causado por motivo torpe, com emprego de asfixia, meio cruel e à traição que dificultou a defesa das vítimas, além de destruição e ocultação de cadáver, dano qualificado, uso substância inflamável e incêndio doloso.
O caso
Segundo o Ministério Público, Ewerton e Guilherme conheciam Uirandê. Eles o atraíram para a casa de Guilherme com um plano já acertado para matá-lo, mas, para a surpresa dos réus, Joseane acompanhava o namorado, Uirandê.
Os dois réus serviram bebida envenenada para Uirandê, o qual passou mal e ficou indefeso. Foi quando a dupla, a pretexto de ajudá-los, disse que os levaria para o hospital, mas o plano já era executar o casal. No caminho, Joseane foi brutalmente agredida e morta com um tiro disparado com a arma de Uirandê para incriminá-lo. Joseane foi deixada em uma rua deserta, no bairro Mecejana.
Uirandê também foi agredido. Ele foi golpeado na cabeça e enforcado. Ewerton e Guilherme seguiram com a vítima, já morta, e o carro dela para uma vicinal, nos arredores de Boa Vista. Lá, atearam fogo em Uirandê e no veículo. A polícia encontrou os restos mortais da vítima e o carro quatro dias depois. Os réus ainda tramaram uma versão para escapar da suspeita de envolvimento no assassinato do casal, mas depois confessaram o crime.
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