O servidor público M.A.A.P., de 47 anos, suspeito de furtar tablets de uma escola estadual, foi alvo de uma operação da Polícia Civil, nesta quinta-feira, 21. Ele pertencente ao quadro efetivo de uma secretaria estadual.
Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, na residência do servidor, no bairro Jóquei Clube.
Segundo a delegada titular da Delegacia de Combate aos Crimes de Corrupção (Decor), Magnólia Soares, as investigações apontaram que o servidor subtraiu seis tablets de uma escola localizada no bairro Jóquei Clube, onde prestava serviços à época. Os equipamentos, adquiridos para reforço escolar dos alunos, foram oferecidos à venda na plataforma Marketplace de uma rede social.
“O boletim de ocorrência foi registrado em abril deste ano, quando foi percebida a falta dos tablets no armário da escola. Após diligências no local, a Polícia Civil conseguiu identificar o paradeiro de um dos tablets, confirmando, por meio do receptador, que o servidor estava na posse dos aparelhos”, destacou Magnólia.
De acordo com informações apuradas no decorrer das investigações, o mesmo servidor, no ano de 2012, teria subtraído e vendido 51 cadeiras e dois botijões de gás da cozinha da escola. Ele foi denunciado e condenado pela Justiça a uma pena de dois anos e quatro meses de reclusão, convertida em prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. No entanto, essa pena ainda não foi cumprida.
Durante as buscas na residência, a equipe não localizou nenhum dos tablets ou outros objetos que pudessem ser da escola. A decisão judicial determinou ainda o afastamento do servidor de suas funções. As investigações prosseguem para a possível localização dos outros tablets.
Segundo a delegada, é importante alertar aos gestores para que, em situações semelhantes, em que as instituições públicas são vítimas, para que registrem boletins de ocorrência e assim sejam realizadas as investigações.
“Com o registro do Boletim de Ocorrência e o avançar das investigações, a Polícia Civil tem como responsabilizar os servidores que se utilizam do cargo para obter e vender objetos de uso público, lesando o erário”, disse a delegada.