Após a veiculação da reportagem sobre o afastamento de oito policiais penais, que teriam negligenciado atendimento a um detento na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), o Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Roraima (Sindippen-RR) emitiu nota de esclarecimento sobre o fato, onde cita que o vídeo mostra imagens de atividade rotineira e o cumprimento do protocolo de segurança.
Ainda segundo o Sindppen-RR o vídeo teria sido vazado criminosamente e dolosamente. “Inicialmente, ressalta-se que o vídeo mostra imagens de atividade rotineira que mostra exatamente o cumprimento do protocolo de segurança, bem como a execução de atividade dentro das possibilidades que dispõem os policiais penais de plantão”, diz a nota.
De acordo com o Sindicato, não houve negligência por parte dos policiais, mas sim a remoção do detento para a cela de contenção. “O vídeo prova exatamente o contrário do que a matéria afirma, não há de falar em negligência na situação em comento, muito pelo contrário, haveria negligencia caso os policiais deixassem o preso dentro da cela, o vídeo demonstra os policiais extraindo o preso de sua cela e sendo conduzido para um setor denominado de contenção, local transitório e adequado para separação e encaminhamento do preso para o setor de saúde”, acrescenta a nota.
Na nota, o Sindppen enfatiza que a unidade prisional não dispõe de macas ou pranchas para remoção de presos supostamente desacordados, assim sendo, o único meio para remoção e com o apoio dos demais presos para carregarem os doentes.
Quanto a utilização de agentes químicos de menor potencial ofensivo, explicasse que a granada utilizada foi apenas de efeito moral (luz e som) uma vez que os presos estavam rebelados dentro das celas, gritando, xingando os agentes, chutando as portas, e tentando danificar as paredes com a intenção obvia de perpetrarem o início de uma grande rebelião. Por fim, causa tristeza e decepção nos policiais o fato de a própria Sejuc não esclarecer o vídeo e a própria matéria supracitada.
Finaliza a nota do Sindicato.