Polícia

Sites voltam a funcionar após ataque de hackers

Segundo diretor do CTI, nenhum servidor físico ou dado sigiloso foi invadido e medidas já estão sendo tomadas para apurar a invasão

Em entrevista a FolhaWeb, o diretor do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) do Governo do Estado, James Fernandez, informou que todos sites institucionais alvos de ataque de hackers já foram restabelecidos e que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas.

O ataque, segundo o diretor, ocorreu durante a madrugada e que o problema foi identificado nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 21.

Ele destacou que o CTI já está buscando esclarecimentos junto à empresa prestadora do serviço sobre os reais motivos para a falha de segurança no sistema de hospedagem.

“Nós temos os logs de quem invadiu o servidor e, com isso, é que serão tomadas as providências cabíveis. Já abrimos também um chamado junto à prestadora do serviço, para que ela justifique o que ocasionou a falha de segurança, até para que, caso seja constatada a responsabilidade, que a mesma venha a ser penalizada”, disse.  

Fernandez ressaltou ainda que os serviços disponibilizados para os servidores públicos não foram afetados pelo ataque e que nenhum sistema físico ou dado sigiloso do Governo foi invadido.

“Os sites já foram retomados, os serviços dos servidores públicos não foram afetados com esse ataque, foram apenas alguns sites. Vale destacar que, em nenhum momento, os servidores físicos e sistemas internos do Governo foram invadidos. Ou seja, todos os dados internos, folha de pagamento, e entre outros dados sigilosos estão intactos. A única invasão registrada foi no servidor de hospedagem dos sites do Governo”, frisou.

Ao todo, o ataque do grupo, intitulado “No Mercy” (Sem Misericórdia), tirou do ar sete sites institucionais, incluindo o portal da Imprensa Oficial. Após o episódio, o CTI já estuda a possibilidade de contratar uma nova empresa para a função.

“Embora muito complicada de impedir, há maneiras de como prevenir esses invasões. Estamos estudando a troca da empresa que presta o serviço de hospedagem por outra com mais recursos de segurança, já que esse tipo de falha não pode ser tolerada”, pontuou.