Polícia

Suspeitos de integrar facção criminosa são presos no Conjunto Cidadão

Entre os materiais encontrados com eles, estão 27 relógios, quatro celulares, três caixas de som, três munições e a quantia de R$ 1.084

A Polícia Militar prendeu, em flagrante, oito pessoas suspeitas de envolvimento com uma facção criminosa e pela prática de crimes como corrupção de menores e receptação. Eles foram localizados no Conjunto Cidadão, no bairro Laura Moreira, zona Oeste de Boa Vista. Dos apresentados à Central de Flagrantes da Polícia Civil, três eram adolescentes.

Entre os materiais encontrados com eles, estão 27 relógios, quatro celulares, três caixas de som, três munições (uma calibre .38 e duas .40), R$ 1.084, além de fone de ouvido, aparelho de DVD, óculos de sol, máquina fotográfica, HD portátil, chapinha de cabelo, furadeira, ventilador e jogo de panelas. Segundo a PM, dois dos suspeitos confirmaram que os materiais eram de roubos e furtos e que um dos relógios era de um policial militar que teve a casa furtada no dia 21 de fevereiro.

Dos presos, estão:

Um adolescente de 15 anos
Um adolescente de 17 anos
Uma adolescente de 17 anos
Mulher de 18 anos
Homem de 18 anos
Homem de 20 anos
Homem de 20 anos
Homem de 27 anos

A operação para prendê-los começou quando policiais foram chamados para averiguar uma denúncia de tráfico de drogas na vila onde moram os acusados. Ao chegar ao apartamento deles, a PM reconheceu dois adolescentes que teriam furtado, em fevereiro, a casa de um policial militar, de onde teriam pegado duas armas de fogo (calibres .380 e .40) e outros objetos.

O adolescente de 17 anos confirmou à PM que foi quem furtou as armas do policial, na companhia do menino de 15, a pedido de um homem. O de 17 admitiu aos policiais que vendeu a pistola calibre .380 por R$ 5 mil e mostrou quem foi o comprador, e relatou que a .40 ficou com seu comparsa. Um outro colega da dupla foi quem vendeu o armamento por R$ 5 mil para um morador do Conjunto Pérola.

O menino de 15 anos disse à PM que a adolescente de 17 é sua companheira e foi quem alugou, com o dinheiro da venda das armas, o apartamento onde vivem, que também serve como esconderijo de criminosos e objetos roubados e furtados pela facção que integram.

Policiais militares foram à casa do comprador da arma calibre .380, mas ele não estava. No entanto, o suspeito foi à delegacia e acabou preso. Após a prisão, ele negou ter comprado a arma e desconhecer o vendedor, que insistiu na acusação contra ele.

Outros dois acusados de participação nesse crime ainda não foram localizados.