Um taxista que não teve o nome revelado passou horas de terror nas mãos de bandidos no último domingo, 17. O fato ocorreu volta das 23 horas, quando o mesmo foi acionado para fazer um serviço para duas mulheres.
Segundo informações obtidas pela FolhaWeb, as clientes haviam solicitado que o taxista fosse buscar dois amigos em uma residência localizada no bairro São Bento, na zona Oeste da capital. No entanto, o trabalhador nem desconfiava que seria vítima de um assalto.
Chegando ao local, o rapaz foi rendido por dois homens armados, que anunciaram o crime. Ele foi colocado dentro do porta mala do veículo, ficando lá por horas. Ainda conforme os relatos, em dado momento, o veículo parou próximo a uma vala localizada na BR-174, sentido Norte, e o taxista foi retirado e deixado na rua.
Com frieza, um dos criminosos desferiu um tiro de arma caseira contra a vítima, que foi atingida e ficou desacordada. O que eles não esperavam é que a vitima tivesse sobrevivido.
Mesmo ferido, o rapaz conseguiu chegar a posto de gasolina próximo ao Parque de Exposições Dandaezinho, na zona Rural.
À FolhaWeb, o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado de Roraima, Marino Jorge, informou que todos os procedimentos em relação ao caso foram tomados, e uma reunião com o titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), coronel Paulo César Costa, foi confirmada para às 09h desta terça-feira, 19.
“Neste caso, por sorte, o nosso companheiro não perdeu a vida, mas o crescimento desse tipo de ocorrência nos assusta, já que todos eles seguem as mesmas características, e com isso, a classe fica ainda mais temorosa”, disse.
Segundo ele, seis casos de assaltos seguidos de tentativa de morte contra taxistas ocorreram somente esse ano. Além das mesmas características, o que vem chamando a atenção da classe é o envolvimento cada vez maior de mulheres nos crimes praticados.
“Nesse momento, a nossa intenção é conversar com o secretário, para saber o que será feito para diminuir esses índices. Vamos ouvir o que ele tem a dizer, para só depois vermos o que faremos em relação a possíveis mobilizações. O fato é que algo precisa ser feito para aumentar a sensação de segurança dos trabalhadores”, pontuou.