Técnico em enfermagem é encontrado morto dentro de casa na Zona Oeste

O técnico em enfermagem Francelio Sagica, de 37 anos, foi encontrado morto por volta das 10 horas da manhã de hoje , 07, em sua residência localizada na rua peixe-boto, no bairro Santa Tereza, zona Oeste da Capital. Segundo agentes da perícia do Instituto Médico Legal (IML), a vítima foi encontrada com um corte no pescoço e o corpo em avançado estado de decomposição.
De acordo com testemunhas, o técnico em enfermagem morava no local com um companheiro, que ainda não foi localizado. Familiares da vítima suspeitavam do sumiço de Francelio, que estava sem entrar em contato com os parentes há três dias, quando foram até sua residência e o encontraram morto, sentado no sofá da sala.
CASO- Um amigo de Francélio, que preferiu não se identificar, contou que na madrugada da última quinta-feira, 05, avistou o técnico em enfermagem e um outro rapaz brigando em um bairro próximo, no meio da rua, por causa de droga. “Eu vi discutindo, o rapaz era um pouco maior que ele, possivelmente o companheiro. O Francélio era reservado, tranquilo e tinha um bom convívio com todos”, contou.
IML- O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal por volta das 11 horas, onde será realizada a necropsia para que a causa da morte seja esclarecida.
GRUPO DIVERSIDADE SE MANIFESTA- Por meio de uma postagem em uma rede social, o presidente da Associação Roraimense Pela Diversidade Sexual, , mais conhecido como Grupo Diversidade,  Sebastião Diniz Neto, emitiu uma nota de pesar criticando a insegurança em que a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) vive no Estado.
Por telefone, Diniz conversou com a equipe da FolhaWeb e lamentou a morte do técnico em enfermagem. “Era conhecido do grupo, falei com o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem em Roraima (Sindprer), e eles estão dando apoio para a família nesse momento difícil”, disse.
O presidente do Grupo Diversidade  contou ainda que  a Associação vai continuar lutando contra a homofobia em Roraima.  “Não vamos nos calar diante de tamanha indignação toda vez em que vermos um homossexual assassinado no Estado”, afirmou.
Mais informações na Folha impressa de segunda-feira, 09.