Um ano após o crime, ainda faltam duas pendências para encerrar a fase da tramitação que antecede o interrogatório dos réus do caso Bernardo Boldrini, o menino assassinado pela madrasta no Rio Grande do Sul.
A etapa só será concluída em maio, quando uma testemunha arrolada pela defesa de Graciele Ugulini, depuser em Roraima. Depois que os réus forem ouvidos, as defesas e a acusação apresentarão suas alegações. Só então, o juiz responsável definirá se o caso irá a júri popular.
Essa testemunha, que não teve sua identidade revelada a imprensa, vai depor a favor da madrasta de Bernardo, Graciele. O depoimento, que deverá ser prestado na Comarca de Boa Vista será no dia 11/05/15, às 9h.
O juiz Marcos Luís Agostini, titular do processo que tramita na Primeira Vara Judicial da Comarca de Três Passos (RS), explicou que o prazo para a inquirição da testemunha é de 30 dias. O magistrado solicitou urgência no cumprimento da carta precatória.
Caso
Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio.
Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.
Respondem ao processo criminal Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. A denúncia foi aceita pelo Juiz Marcos Luís Agostini em 16 de maio de 2014.
Polícia
Testemunha de defesa será ouvida em Roraima
O depoimento da testemunha será favorável a madrasta do menino