RORAIMA

TI Yanomami: Maio teve prisões e destruição de máquinas e aeronaves do garimpo

Levantamento ainda registra  a apreensão de uma submetralhadora .40 entre as 11 armas apreendidas no território indígena

TI Yanomami: Maio teve prisões e destruição de máquinas e aeronaves do garimpo

A Casa de Governo de Roraima divulgou o balanço das operações do governo federal realizadas em maio para proteger a Terra Indígena Yanomami, em Roraima. As 173 ações resultaram na prisão de 11 suspeitos, na destruição de 134 motores e de 43 geradores, na inutilização de 9,3 mil litros de óleo diesel e na apreensão de 7,8 quilos de ouro, além da apreensão ou destruição de 11 aeronaves.

O levantamento ainda registra  a apreensão de uma submetralhadora .40 entre as 11 armas apreendidas. Durante a ação das Forças Armadas, também foram apreendidas uma pistola calibre 40, uma espingarda calibre 12 milímetros, um revólver calibre 38, munições para as armas, um colete à prova de balas, dois coldres, além de três rádios para comunicação.

As outras seis armas foram localizadas em operações da Polícia Federal (PF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A ideia das operações é identificar e destruir a infraestrutura do crime presente no território indígena. Instalada em fevereiro, a Casa de Governo, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, acompanha e coordena o trabalho dos 31 órgãos federais presentes no Estado, incluindo PF, PRF, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Funai e Forças Armadas.

Desde o início das operações de proteção da Terra Yanomami, já foram realizadas 686 operações de combate ao garimpo ilegal, com a destruição de 411 motores, 107 geradores, a apreensão de 8,338 kg de ouro e a inutilização de 63,2 mil litros de diesel. O número de aeronaves destruídas e apreendidas no período chegou a 12 unidades.

Saúde

O governo federal também inaugurou, em maio, o novo refeitório da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, com investimento de R$ 2 milhões. No espaço, são servidas seis refeições por dia a cada indígena internado. Também foi assinado contrato pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que prevê construção de novo hospital da Universidade Federal de Roraima (UFRR), com um bloco voltado ao atendimento dos povos indígenas.