Traficantes são presos após investigação da DRE

Investigações realizadas pelo Setor de Operações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil (PC) levaram à prisão três pessoas: Diogo Oliveira Santos, 22 anos, Fabricio Malheiro da Silva e a esposa de Fabrício, Mayra Kerly Ribeiro da Silva. Às prisões iniciaram às 21 horas da última quinta-feira, dia 02.
Segundo um agente envolvido na operação, o trio, acompanhado de outro rapaz – que acabou sendo inocentado por um dos evolvidos e posteriormente liberado – foi preso inicialmente após o acompanhamento tático realizado contra Diogo, avistado na rua Ajuricaba, nas proximidades do “Beco da Caer”, no bairro Caetano Filho.
Ao perceber que estava sendo seguido pelos policiais, Diogo, segundo a Polícia, empreendeu fuga e acabou deixando cair uma porção de entorpecente. Em seguida ele foi imobilizado e os agentes seguiram para outro endereço – que seria com frequência visitado pelo suspeito – uma casa localizada na rua Mário do Violão, no bairro Liberdade, onde foram encontradas mais porções de droga escondidas numa calça jeans jogada dentro de uma máquina de lavar.
Tempo depois, por volta da zero hora, chegou ao local Fabrício Malheiro. Ao perceber os policiais, ele também teria ficado muito nervoso e se desfeito de uma trouxinha de entorpecente. Com ele também foi apreendido um aparelho celular que continham mensagens de “Disque Droga”.
Por último os policiais seguiram à casa de Malheiro, endereço não informado, onde também, segundo eles, encontraram diversos objetos com ligação ao tráfico, além de armamento. No local também foi presa Mayra, que de início negou tudo.
Com Diogo Oliveira a Polícia informou que aprendeu quatro porções de entorpecentes, dois aparelhos celulares (usados para contatos com possíveis compradores), R$ 34,00 em espécie e embalagens plásticas para acondicionar a droga.
Já com o casal, a apreensão, segundo a Polícia, foi de duas porções de entorpecentes, balança de precisão e tampa da balança com resíduos de entorpecentes, rádio de comunicação modelo HT (usados também pelas polícias), revólver e munição calibre 32 e uma arma caseira, várias facas, dentre elas uma tática, duas câmeras de monitoramento, binóculo e vários outros objetos, inclusive eletrônicos, provenientes da venda ilícita do material.
Na Delegacia, a equipe de Reportagem da Folha conversou com Diogo Oliveira, que é ex-presidiário e tem outras três passagens por crimes de tráfico, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio.
“Sou viciado e traficante há muito tempo, mas das vezes que tentei abandonar as drogas, acabo descendo pra PA [Penitenciária Agrícola do Monte Cristo], onde tudo é mais fácil. Pessoa para oferecer comida não há, mas lá a droga rola solta e os parceiros te dão facilmente. Impossível largar”, relatou.
Os acusados foram encaminhados à Central de Flagrantes (CF), onde foram ouvidos e qualificados pelo delegado Paulo André Migliorim. Eles foram autuados em flagrante por crimes relacionados ao tráfico de drogas previstos nos artigos 33, 34, e 35 da Lei  11.343/06 e artigo 12 da Lei 10.826/03 por porte ilegal de arma de fogo.
Após o procedimento, os dois homens foram encaminhados ao presídio masculino e a mulher para o feminino. Eles devem permanecer à disposição da Justiça. (DM)