NO AMAJARI

Três são identificados como suspeitos por prática criminosa e atuação violenta em disputa de terras

 (Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Três homens foram identificados pela Polícia Civil de Roraima como suspeitos de estarem envolvidos em ameaças com uso de arma de fogo, dano qualificado e posse ilegal de armas, na região da Gleba Tepequém, no município de Amajari. O resultado da investigação foi informado à Folha nessa sexta-feira (14) após comentários da presidente do Iteraima, Dilma Costa.

Em entrevista durante o programa Agenda da Semana, no último domingo (9), Dilma explicou que, devido a uma série de ameaças e violências, incluindo o assassinato de Toinho da Aderr, candidato à prefeito no município, ela oficiou a delegada geral, Darlinda Moura, em 2024, solicitando uma investigação urgente.

“Houve um outro caso, de uma família herdeira de um senhor que faleceu. Eles ficaram alguns meses sem ir à propriedade, e quando retornaram, foram expulsos a tiros de espingarda calibre 16 e informados de que a área não pertencia a eles”, relatou a presidente do Iteraima.

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Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que iniciou a investigação em novembro de 2024, recolhendo provas que resultaram na identificação dos três suspeitos. “O registro de um boletim de ocorrência relatava que um grupo armado teria ameaçado trabalhadores e proprietários de uma fazenda na região. De imediato, a equipe de investigação foi até o local, onde realizou diligências e obteve provas concretas dos crimes praticados”, detalhou a PCRR.

A operação, que contou com o apoio do Grupo de Resposta Tática da Polícia Civil, resultou na apreensão de duas espingardas e munições, encontradas em posse de um dos investigados. Além disso, depoimentos de vítimas e testemunhas ajudaram a confirmar os indícios de que os suspeitos estavam envolvidos em uma disputa ilegal de terras na região.

“O trabalho minucioso da equipe policial permitiu esclarecer os fatos e identificar todos os envolvidos, garantindo a adoção das medidas cabíveis para responsabilização dos autores”, declarou a corporação em nota oficial.

CPI das Terras

A fala de Dilma Costa ocorreu durante uma entrevista sobre a posição do Iteraima em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da grilagem de terras, instaurada em fevereiro deste ano na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Na ocasião, a presidente novamente negou irregularidades e esclareceu processos de regularização fundiária.

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