Polícia

Veja quem são os presos transferidos para Rondônia

Ligados a organizações criminosas, todos cumpriam pena no Centro de Progressão Penitenciário (CPP).

Autoridades da segurança pública roraimenses realizam neste momento os trâmites para a transferência de detentos ligados a organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios do Estado.

Dez presos do sistema prisional local serão transferidos para um presídio federal em Rondônia. Todos eles estavam custodiados no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), bairro Asa Branca, zona Oeste da capital.

Essa é a segunda transferência autorizada pelo Governo Estadual somente este mês. Abaixo segue a lista com os nomes dos detentos: 

Adeilson Eleotório dos Santos, vulgo “Pato” – Além de duas condenações definitivas na Justiça, o integrante do PCC foi condenado na Weak Link a oito anos e dois meses de prisão por organização criminosa. Pato é taxado como responsável pela transmissão de informações e criação de normativas e procedimentos para integrantes da facção que estão dentro e fora do sistema prisional no Estado

Manoel Moraes, vulgo “Manelão” -Atua na execução de ordens oriundas das lideranças e é apontado como um criminoso de personalidade ‘deturpada’ e ‘péssima índole’. Possui contra si outras quatro condenações e foi condenado a nove anos e quatro meses na Weak Link.

Denis Lima Pereira da Cruz, vulgo “Peteleco” – Foi condenado a nove anos e quatro meses de regime fechado, mas já tinha contra si outras 3 condenações definitivas. È apontado como integrante com ‘posição importante’ na facção;

Douglas Pereira, vulgo “Jaison” – É apontado pela Justiça como responsável pelo controle financeiro e pela movimentação bancária proveniente da arrecadação da facção na Monte Cristo. O posto na facção é chamado de ‘caixa da unidade’. Condenado a oito anos e dez meses na operação e já tem contra si outras duas sentenças definitivas por roubo.

Antônio Cláudio da Silva Melo, vulgo “Tomate/Cão Danado” – É classificado como integrante efetivo do PCC e definido como ‘soldado’ cuja função seria a execução de comandos enviados pela facção. Além da condenação de nove anos e quatro meses na Weak Link, Tomate já conta quatro sentenças condenatórias definitivas por extorsão e roubo;

Osvaldo da Anunciação, vulgo “Picolé” – A Justiça de Roraima afirma que as circunstâncias em que os crimes foram praticados por ele ‘demonstram sua ousadia’ uma vez que foram praticados dentro do presídio e que a facção da qual faz parte ‘aterroriza a sociedade e desestabiliza os órgãos de segurança’. Uma interceptação da Weak Link mostra o ‘batismo’ de Picolé no PCC. Ele foi condenado a oito anos e dois meses por conta da investigação do Ministério Público. Já havia sido condenado por estupro e homicídio.

Janielson Correia Lobato, vulgo “Gaguinho” – Apelidado de “Gago”, Janielson Corrêa foi condenado a oito anos e dez meses na Weak Link, mas já possui contra si outras duas sentenças definitivas. É apontado pelos investigadores como um ‘soldado’ do PCC na Monte Cristo.

Anderson Monteiro Alves, vulgo “Guri” – Flagrado em interceptações telefônica da Weak Link, Anderson Monteiro, o Gury, foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por, segundo a Justiça de Roraima, ser o ‘caixa do sistema’, responsável pela arrecadação e movimentação dos valores arrecadados com integrantes do PCC em todo o Estado. Gury já foi condenado em outros três processos por tráfico de drogas e receptação.

Lirney Jefferson de Abreu Lima, vulgo “Hebreus”  e Mauro Sérgio Diniz Batista, vulgo “Pigmeu” – São presos por tráfico , homicídio e roubo e no ano passado denunciaram ao Ministério Público espancamentos sofridos no sistema penitenciário. Pigmeu nega pertencer a facção.