Polícia

Vendedor de peixe é encontrado morto em vala na Praia da Polar

O corpo do vendedor de peixe, Alfredo Marcos Costa de Oliveira, de 33 anos, foi encontrado dentro de uma vala provocada ela erosão do solo, no balneário da Polar, no bairro Paraviana, zona Norte da Capital, na manhã desta segunda-feira, dia 30. Testemunhas o viram ingerindo bebida alcóolica na noite de domingo, na companhia de um amigo, a hipótese é que os dois tenham saído de moto e sofrido um acidente.

O corpo estava com a cabeça dentro da água que existe no buraco, e de acordo com as informações de uma prima, a família aguarda o laudo médico que definirá a causa da morte. O caso está sendo investigado pela Delegacia-Geral de Homicídios (DGH).

Ela disse à Folha que seu primo saiu de casa, acompanhado de um amigo para a praia da Polar, no domingo, e não retornou. Devido à demora para obter qualquer informação sobre Alfredo, os familiares procuraram o amigo dele para saber de notícias e foram informados que ele estava internado no Hospital Geral de Roraima (HGR).

Os familiares tentaram conversar com o homem, mas o estado de saúde dele não permitia que ele falasse. “Ele tentava falar com a gente, mas não conseguia. Ele estava com a cabeça inchada e tinha um hematoma. O estado dele é grave. O médico disse que ele perguntava pelo Alfredo a todo instante”, explicou a prima.

A moto da vítima não foi localizada e no local havia somente um capacete. O corpo foi encontrado pelo irmão da vítima. “Como ninguém sabia onde ele estava, decidiram procura-lo. O corpo estava de cabeça para baixo, dentro de um buraco com uma pequena poça d’água”, frisou a prima.

A Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência e uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) chegou à praia da Polar e fez a remoção do corpo. A família ficou aguardando a liberação e, enquanto isso dava informações aos agentes da DGH. O corpo foi liberado no começo da tarde de ontem.

A proprietária do estabelecimento onde trabalhava, ressaltou que ele era um ótimo profissional e muito conhecido em Boa Vista pelo atendimento aos clientes.

“Ele trabalhava comigo há 10 anos. Era um bom rapaz. Eu o tinha como um filho. Estamos muito abalados. É uma dor que não podemos medir”, enfatizou. Alfredo era casado e deixa a esposa e um filho. (J.B)