Polícia

Venezuelanos que agrediram militares foram encaminhados à cadeia

A confusão generalizada aconteceu no sábado (2). Processo será analisado pela Justiça Federal

Os nove homens e uma mulher presos pela agressão a militares da Operação Acolhida no fim de semana, foram encaminhados ao sistema prisional nesta segunda-feira (4). O grupo foi atuado em flagrante por dano qualificado ao patrimônio público. O crime é afiançável, mas nenhum pagou o valor estipulado.

A reportagem da FolhaBV foi informada por uma fonte de que o processo dos imigrantes será analisado pela Justiça Federal. Por isso, foram colocados a espera na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) e Cadeia Feminina.

ENTENDA O CASO

A confusão generalizada no abrigo da Força Tarefa Humanitária no bairro 13 de Setembro, aconteceu durante a noite do sábado (2). Os militares foram agredidos com pedras e um veículo do exército teve os vidros quebrados. Outras pessoas estavam envolvidas, mas apenas os 10 venezuelanos foram capturados.

A situação só foi controlada com a chegada de viaturas da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e reforço da Polícia do Exército. Os militares sofreram ferimentos leves mas precisaram se esconder próximo ao Hospital da Criança Santo Antônio.

Segundo a PM, tudo começou na recepção do abrigo por volta das 20h porque imigrantes estariam bêbados e foram impedidos de entrar.

A FolhaBV apurou com fontes policiais que a briga iniciou com a revista de dois imigrantes, após um deles, de 33 anos, acusar um dos dois militares de ter furtado R$ 20 seus, o que foi desmentido pelo soldado.

Logo após isso, diversos abrigados apareceram na recepção em apoio ao acusador. Eles receberam ordem para dispersar, mas retornaram logo depois e iniciaram as agressões.

Foi necessário, conforme a PM, o uso de balas de borracha, bastão policial e gás de pimenta para conter a situação.

Em nota, a Operação Acolhida informou à imprensa que “a situação ocorreu após alguns venezuelanos ali apoiados agirem de modo desrespeitoso com os militares gestores e com acusações infundadas de conduta inadequada”.