A assessoria de comunicação do vereador Kleber Siqueira (SD) emitiu nota de esclarecimento sobre o andamento da Operação Déjà Vu que investiga possível esquema de compra de votos e sobre a condução do parlamentar em razão de posse ilegal de arma de fogo.
Segundo o parlamentar, o armamento encontrado em sua residência nesta sexta-feira, 16, pertence a um amigo policial que esqueceu a arma na sua casa.
“Quanto a arma encontrada na residência do parlamentar, ressaltamos que a mesma pertence a um policial, amigo do vereador, que por descuido a havia esquecido na casa. Ainda, que este servidor estadual está esclarecendo os fatos à justiça quanto a sua responsabilidade ao bem (arma)”, informou a assessoria.
Sobre a investigação de suposto esquema de compra de votos, a assessoria informou que o parlamentar não teve acesso aos autos do processo da referida operação, não sabendo ao certo do que se trata.
“Ressalta ainda que não houve prisão do vereador, mas que ele foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos e já foi liberado. Destacamos ainda que o vereador está à disposição da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos acerca dos fatos”, finalizou.
O parlamentar também divulgou vídeo sobre informações divulgadas na imprensa. “Teve um amigo meu que dois dias atrás estava comigo em uma confraternização e acabou esquecendo a arma lá em casa e isso eu esclareci. Isso é apenas perseguições políticas, mas tudo está se esclarecendo”, alegou.
Veja vídeo:
OPERAÇÃO DÉJÀ VU – O vereador de Boa Vista, Kléber Siqueira (SD), foi conduzido à sede da pela Polícia Federal em Roraima (PFRR) por posse ilegal de arma de fogo. A arma teria sido encontrada na casa do parlamentar durante investigação da operação Déjà Vu, deflagrada na manhã de hoje, 16.
Os agentes da PF-RR conduziram o vereador eleito durante o desenrolar da operação que investiga suposto esquema de compra de votos nas eleições 2020. A reportagem da FolhaBV apurou extraoficialmente que a fiança arbitrada foi de R$ 32 mil.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na Capital, entre eles, na Câmara Municipal de Boa Vista e em um endereço no bairro São Francisco. O esquema consistiria no pagamento em dinheiro e repasse de combustível por voto conseguido pelos agentes públicos.
Durante as investigações, a polícia também constatou a entrega de valores em uma residência e arrecadou requisições em um posto de combustível na cidade. Além disso, uma lista com mais de 600 nomes de prováveis eleitores cooptados foi encontrada pela Polícia Federal.
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