Por volta de 01h da madrugada desta quinta-feira, os policiais militares que fazem a ronda nos bairros Senador Hélio Campos e Jardim Alvorada, na zona Oeste da Capital, deslocaram-se para atender uma ocorrência de homicídio. Ao chegar ao cruzamento entre as ruas Martins Vieira e Foz do Iguaçu, encontraram caído no chão o jovem Leandro Assunção da Silva, de 23 anos, morto com quatro tiros, de acordo com o laudo do exame cadavérico realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
Informações da Polícia Civil apontam que o principal suspeito de ter cometido o assassinato é José Perpétuo Socorro Santos, conhecido como “Ceará da Seresta”, que está foragido e teria matado a vítima por acreditar que Leandro havia furtado a casa dele há alguns dias.
De acordo com agentes da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH), o homem efetuou os disparos na frente de um bar na rua Foz do Iguaçu, depois de arrastar a vítima alguns metros para fora do estabelecimento. Testemunhas contaram à polícia que o suspeito já havia ido ao local muitas vezes com o objetivo de encontrar Leandro, sabendo que o bar era frequentado pela vítima.
Depois de ter atirado em Leandro e certificado-se de que ela estava no chão, o atirador fugiu do local do crime. A vítima ainda foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou fazer a reanimação por alguns minutos, mas não houve resposta nas tentativas com massagem cardíaca devido à gravidade dos ferimentos.
Assim que o diagnóstico de morte foi confirmado, a perícia foi acionada e chegou ao lugar do crime para fazer realizar os procedimentos técnicos. Em seguida, o corpo foi removido e levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames detalhados.
O CRIME – Os policiais destacaram que o homem cometeu o homicídio por acreditar que Leandro e um comparsa, que foi identificado apenas como “Cacheado”, roubaram uma televisão, caixa amplificadora e mais R$ 800,00 da casa do “Ceará da Seresta” no dia 24 de outubro. Após o furto, o dono da casa decidiu não registrar Boletim de Ocorrência por acreditar que nada seria feito. Ele realizou uma investigação por conta própria para descobrir quem havia cometido o roubo.
Até o final da tarde de ontem, a polícia ainda estava em diligência para descobrir o paradeiro do suspeito. Tanto as testemunhas que presenciaram o homicídio, quanto familiares dos dois envolvidos serão ouvidos pela Polícia Civil nos próximos dias.
Nem a vítima, nem o suspeito do crime tinham passagem pela polícia. Leandro era funcionário do Supermercado Goiana e foi assassinado com a camisa da empresa, que não se pronunciou a respeito do caso. (J.B)