O presidente Jair Bolsonaro afirmou, logo a chegar em Davos, na Suíça, que “espera a mudança do governo na Venezuela”. Bolsonaro disse que fora informado sobre o suposto motim de militares para derrubar o ditador Nicolás Maduro, ocorrido na madrugada desta segunda-feira, 21, mas ainda não tinha o detalhamento do episódio.
O tema poderá ser mencionado pelo presidente brasileiro em seu discurso nesta terça-feira no Fórum Econômico Mundial (WEF). Bolsonaro terá dez minutos para passar uma mensagem atrativa para potenciais investidores estrangeiros no Brasil.
O presidente desembarcou em Zurique, na Suíça, no fim da manhã desta segunda-feira, 21, e seguiu de carro com sua comitiva com cinco ministros a Davos, nos Alpes suíços.
Sua presença não tende a passar em branco entre os habituais manifestantes de Davos. No sábado 19, militantes de sindicatos e ativistas em prol dos direitos humanos protestaram em Lausanne e Berna contra a presença de Bolsonaro e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Reunindo cerca de 1.000 pessoas, muitas com cartazes ilustrados com as fotos dos dois líderes e o adjetivo “fascistas”, os manifestantes assinalaram que Bolsonaro e Netanyahu “não são bem-vindos”.
Nos últimos dias, os principais jornais suíços destacaram a presença de Bolsonaro como uma das mais relevantes autoridades no Fórum Econômico Mundial deste ano, que será aberto nesta segunda-feira. Crises domésticas nos Estados Unidos, França e Reino Unido afastaram alguns dos principais líderes, que, de última hora, cancelaram sua viagem a Davos.
Fonte: Veja