Quarenta por cento dos 11,2 mil eleitores de Alto Alegre compareceram às urnas no período matutino para escolher o prefeito que governará a cidade até 31 de dezembro de 2024. A informação é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR).
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Segundo o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação da Corte, Wanderlan Fonseca, a projeção é de que até 20% do eleitorado local se abstenha de ir às urnas, que fecham às 17h.
“Após às 17h30, chegarão os primeiros boletins de urna e aguardaremos a logística de chegada das urnas do interior do Município à sede, pra realizar a totalização, que deve ocorrer de forma final até 19h30”, complementou Fonseca.
Clima de tranquilidade
A Justiça Eleitoral e a Polícia Militar (PM) não registraram, até o momento, ocorrências que pudessem atrasar e comprometer o pleito. A Folha não registrou grande derramamento de materiais de campanha, como “santinhos”, à frente dos locais de votação.
A Polícia Federal (PF) tem realizado abordagens por toda a cidade contra crimes eleitorais. A segurança das eleições ainda conta com a Polícia Civil (PC) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RR).
Conforme o TRE, não houve substituição de urnas eletrônicas. A Corte disponibilizou 15 equipamentos para casos de problemas em algumas dos 41 distribuídos entre os 14 locais de votação. Ao longo da manhã, a Folha percorreu pelas quatro escolas de Alto Alegre que receberam os eleitores e registrou escassas filas, especialmente por volta das 9h.
A juíza de Alto Alegre, Sissi Schwantes, avalia que a votação está tranquila. “Que tudo continue ocorrendo dentro da normalidade. Não houve nenhuma intercorrência muito séria, tudo está sendo administrado pela equipe, por todos. Temos bastantes policiais”, disse ainda sobre a segurança da votação.
Por outro lado, a magistrada da 3ª Zona Eleitoral lamentou as diversas denúncias de compra de votos a favor dos candidatos Valdenir Magrão (MDB) e Wagner Nunes (Republicanos). “A gente esperava que a eleição fosse mais tranquila exatamente por ser uma eleição suplementar que decorre da cassação de um prefeito”, declarou Sissi.