O partido Novo, que integra a coligação Uma Nova Boa Vista, Boa Para Todos, reconheceu Catarina Guerra como a candidata única do União Brasil à Prefeitura de Boa Vista nas eleições de 2024. Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira (23), 23 dos 24 candidatos a vereador da sigla confirmaram apoio à deputada estadual.
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A decisão interna ocorre após a decisão provisória que a reconheceu como “a única pessoa apta a exercer todos os atos do processo eleitoral como candidata a prefeita” e autorizou a participar do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão. O Novo chegou a pedir a impugnação da candidatura de Catarina e realizar convenção com Nicoletti.
Sobre isso, o presidente estadual do Novo, Ozéas Colares, afirmou que a sigla não vai recorrer de qualquer decisão desfavorável à ação original. “O Novo já tem o entendimento de que a candidata é a Catarina Guerra”, pontuou.
“Já estávamos convencidos de que tínhamos um lado a seguir, lá atrás decidimos que nos coligaríamos com o União e teríamos a possibilidade de indicar um vice ou não, mas que estaríamos coligados com o União […]. O nosso principal adversário hoje não é o Arthur [Henrique], a quem a gente tem grande estima. São os números ruins da capital Boa Vista divulgados pelo Ranking de Competitividade dos Municípios, que entre 404 cidades, Boa Vista ocupa a posição de 357″, explicou Colares.
Por sua vez, a candidata, ao ser questionada sobre os pedidos de impugnação de seu registro de candidatura – cujas análises completas ainda estão pendentes de julgamento na Justiça Eleitoral -, confirmou confiança em uma decisão favorável final a seu favor.
“A gente segue confiante pelo que foi construído, pela forma na qual a [executiva] nacional [do União Brasil] tem se posicionado e determinado como norma. É uma norma vigente estatutária, a resolução. E ela tem que fazer valer como direito pregado pela nossa Constituição. A gente aguarda, sim, o tempo necessário exigido pela Justiça Eleitoral e tão logo teremos mais vitórias a serem colhidas”, declarou ela, que reforçou a expectativa de que a coligação formada por PDT, União Brasil, Republicanos, Novo e PSD ainda será reforçada com Progressistas e Avante.