Política

Arthur terá desafio de implantar aterro sanitário em Boa Vista

Segundo Arthur Henrique, no plano municipal já consta a meta de construção de um novo aterro e encerramento do atual

Um dos desafios que o prefeito de Boa Vista Arthur Henrique (MDB) terá durante os quatro anos de gestão é a devida implantação do novo aterro sanitário na Capital. O ‘lixão’ atual é localizado na BR-174, na estrada em direção para Manaus. 

Segundo ele, a Prefeitura de Boa Vista já criou a Lei Municipal nº 2.004/2019, que estabelece as diretrizes para a implementação do Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos da Capital. A medida visa atender à política nacional de resíduos sólidos, estabelecida através da lei nº 12.305/2010, que define e ordena processos importantes para a gestão de resíduos sólidos domiciliares, resíduos de construção civil e resíduos de serviços de saúde, entre outros.

Porém, as ações não foram implementadas pela atual administração. Segundo Arthur Henrique, no plano municipal já consta a meta de construção de um novo aterro e encerramento do atual. “Já está pronto o projeto para construção do novo aterro e vamos licitar agora, adequado ao que a lei municipal já define. Ficará localizado próximo da mesma região, do aterro onde existe hoje. Vão ser abertas novas células e essas células vão estar prontas para receber os resíduos da população de Boa Vista pelos próximos 20 anos”, afirmou o prefeito eleito. No entanto, ainda não há uma previsão de quando os serviços vão ser iniciados.

Arthur defendeu ainda que o local de descarte de resíduos sólidos está em uma condição melhor do que a encontrada no início da última gestão de Teresa Surita (MDB), há oito anos atrás.

“É importante também colocar que o aterro passou por uma transformação nos últimos oito anos. Não temos mais pessoas em cima do lixão naquelas condições, que era muito deplorável no início da gestão. Conseguimos organizar em associações de catadores de lixo e hoje eles estão recebendo resíduo de coleta seletiva dos prédios da Prefeitura, como escolas e postos de saúde”, pontuou Henrique. 

Atualmente, o aterro sanitário de Boa Vista funciona com duas cooperativas de catadores de baixa renda, a Associação Terra Viva e a Associação Global.