De acordo com o banco, os projetos candidatos devem atuar no fortalecimento da capacidade de produção, aquisição e consumo de alimentos sustentáveis e da sociobiodiversidade. O objetivo é levar comida saudável e segurança alimentar a crianças e jovens da rede pública de ensino, ao mesmo tempo gerando emprego e renda para agricultores familiares, incluindo quilombolas, assentados e grupos de mulheres, povos indígenas e demais comunidades tradicionais.
A iniciativa, intitulada “Amazônia na Escola: Comida Saudável e Sustentável”, resulta de uma parceria entre BNDES, gestor do Fundo Amazônia, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). As instituições assinarão um acordo de cooperação técnica para implementação da chamada.
Cada projeto selecionado será apoiado com, no mínimo, R$ 10 milhões, visando alcançar 56 municípios e marcar uma nova fase do Fundo, voltada a projetos estruturantes, de maior escala e impacto. Tereza Campello enfatiza a importância da consolidação de cadeias produtivas sustentáveis e justas para um novo modelo de desenvolvimento, baseado na bioeconomia como alternativa às atividades indutoras do desmatamento.
O BNDES informou que serão selecionadas duas propostas para o estado do Pará e uma para cada um dos outros estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso). O edital pode ser acessado no site do Fundo Amazônia.