Política

Brasil discute em Lima agravamento da crise na Venezuela

A data de 10 de janeiro foi fixada como marco porque é o momento em que começa o novo mandato presidencial do venezuelano, Nicolás Maduro

O agravamento da crise na Venezuela e a fuga de imigrantes para países vizinhos são os temas da reunião do Grupo de Lima hoje (4), na capital do Peru. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e chanceleres de 13 países estarão presentes para definir medidas que devem ser implementadas já a partir do próximo dia 10.

Além de Araújo, participam os ministros da Argentina, do Canadá, do Chile, da Colômbia, de Costa Rica, da Guatemala, da Guiana, de Honduras, do México, do Panamá, do Paraguai, do Peru e de Santa Lúcia.

Antes de embarcar para Lima, o chanceler brasileiro destacou, em sua conta no Twitter, a relevância da reunião. “Embarcando para Lima, onde participarei, com o assessor internacional da Presidência, Filipe G. Martins, da reunião do grupo de chanceleres dos países das Américas que trabalham pela volta da democracia à Venezuela [Grupo de Lima].”

Data

A data de 10 de janeiro foi fixada como marco porque é o momento em que começa o novo mandato presidencial do venezuelano, Nicolás Maduro. A eleição dele é questionada, pois vários líderes internacionais têm dúvidas sobre a lisura do processo.

Durante a reunião, os ministros das Relações Exteriores abordarão a crise política, econômica e humanitária na Venezuela e o colapso da ordem democrática no país. A disposição dos chanceleres é para adotar medidas que levem à restauração da democracia e do respeito aos direitos humanos na Venezuela.

O Grupo de Lima, criado por sugestão do governo do Peru, é formado pela Argentina, o Brasil, Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, o México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

Com informações da Andina, agência pública de notícias do Peru