Integrantes da cúpula militar brasileira e diplomatas especializados em Venezuela se disseram surpresos pela rapidez da escalada da crise na ditadura de Nicolás Maduro e já não descartam o risco de uma guerra civil no país vizinho.
Segundo diplomatas, o ponto decisivo foi a maior adesão de militares de patentes baixa e intermediária ao grupo do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que é reconhecido como líder interino do país por países como o Brasil e os Estados Unidos.
O episódio da libertação do líder opositor Leopoldo López, com auxílio de militares, não tem precedente na conturbada crise da ditadura chavista. Nem militares, nem diplomatas, tinham informações confiáveis a respeito da movimentação na manhã desta terça (30).
Fonte: GP