O presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, vereador Genilson Costa (Republicanos), convocou para esta quinta-feira (8), a primeira sessão do ano para analisar sete Projetos de Lei. Na reunião extraordinária, a nova legislatura vai discutir três propostas que autorizam o prefeito Arthur Henrique (MDB) a contratar, por seletivos, 350 profissionais para escolas municipais da zona urbana da capital.
Um dos projetos, de autoria da Prefeitura, prevê 230 vagas para professores para possibilitar a criação da faixa de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental na rede municipal, com salário de R$ 2.906,49 e Gratificação de Incentivo à Docência (GID) de R$ 800. A jornada semanal será de 25 horas.
O prefeito ainda propõe a autorização de cinco vagas para assistente social e 15 para nutricionista para suprir o turno vespertino da Gerência de Apoio Pedagógico e Psicossocial, com atuação por 30 horas semanais, com salários de R$ 4.692,91.
Em outra proposta, Arthur Henrique pede autorização para contratar 100 assistentes de aluno para jornada semanal de 30 horas e salário de R$ 1.857,71, em razão da redução de profissionais por causa de afastamentos e desligamentos, inaugurações de novas unidades escolares e o fim da vigência do concurso público de 2019.
Controladores de acesso
Outro projeto enviado pelo prefeito à Câmara prevê a criação de mais cargos de controladores de acesso no quadro do Município para permitir o chamamento de 100 candidatos reservas do processo seletivo vigente desde 2023. Atualmente, 149 controladores garantem a segurança na entrada e saída de alunos, funcionários e público em geral nas 142 unidades escolares municipais.
Psicólogos
Arthur também pediu dos vereadores a criação de novos cargos de psicólogo para possibilitar a convocação de mais 15 profissionais reservas do seletivo de 2024, para corresponder ao aumento do número de alunos especiais da rede municipal de ensino.
Cuidadores
Por fim, o prefeito enviou um projeto para aumentar de 200 para 1 mil o número de cuidadores escolares convocados do último processo seletivo. Uma das razões foi o “aumento assustador de casos de autismo na rede escolar”.