No dia do aniversário do Cantá, nesta quinta-feira, 17, o município receberá o Plano Diretor da Assembleia Legislativa (ALE-RR), pronto para ser votado pela Câmara Municipal. O documento é responsável por planejar projetos para os próximos 10 anos. Sem ele não é possível, por exemplo, firmar convênios com o Governo Federal, o que prejudica o desenvolvimento e a qualidade de vida da população.
A ideia é que até o fim do ano todos os municípios estejam com o documento em mãos. Este planejamento foi realizado pelo Poder Legislativo por meio do Centro de Apoio aos Municípios (CAM), programa criado para prestar esse suporte técnico aos municípios.
Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier (SD), para a elaboração deste plano de desenvolvimento, foram realizadas audiências públicas para ouvir os moradores. “Fizemos o plano com a participação da população, discutindo, elaborando objetivos e metas, pois a Assembleia Legislativa está preocupada com o futuro dos municípios do interior. Estamos fazendo o que nunca nenhuma gestão da Assembleia fez e acreditamos que com essa medida vamos contribuir para o crescimento da cidade e para mudar a vida dos munícipes”, disse.
Os planos começaram a ser elaborados em 2016, atendendo a um pedido da Associação dos Municípios no início do mandato dos atuais prefeitos à ALE. “Em virtude dos custos elevados para os municípios, prontamente atendemos o pedido e hoje estamos aqui, transformando sonhos em realidade”, disse o presidente.
O resultado deste trabalho começou a ser entregue em setembro deste ano. As primeiras cidades a serem beneficiadas foram Normandia e Bonfim. Em ambos os municípios os ajustes finais estão sendo feitos para posteriormente serem encaminhados para votação na Câmara Municipal.
PLANO DIRETOR – Planejar é importante para que as ações não sejam feitas de forma desordenada. Apesar de o crescimento e desenvolvimento serem palavras que remetem a coisas boas, se isso não ocorrer de forma equilibrada, pode ocasionar problemas. O Plano Diretor serve para direcionar a gestão de projetos nas áreas de educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura e tudo que contribua para que haja o avanço dentro das cidades.
Por exemplo, um bairro construído sem planejamento, ou em uma área de preservação ambiental, sem controle da gestão do município, pode atrapalhar as políticas públicas direcionadas aos moradores, como a oferta de saneamento básico, infraestrutura e direito à moradia.
Dessa forma, o Plano Diretor é essencial para que haja um direcionamento de como as cidades vão crescer e para onde. Assim, são exemplos do que o documento estabelece a largura das ruas e das calçadas, regularização fundiária, criação de bairros, escolas e postos de saúde.