O empresário e ex-assessor do Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, depõe durante a CPI da Covid nesta quinta-feira (05).
O ex-assessor do Ministério da Saúde e amigo de Pazuello, Airton Cascavel chegou ao Senado Federal antes das 9 horas para depor.
Durante o depoimento, Cascavel relatou que se dependesse dele, ele teria comprado as vacinas Pfizer oferecidas ao Governo Federal.
“Recebi telefonemas de prefeitos chorando pedindo ajuda do Ministério da Saúde. Eu nunca fui omisso, eu fiz a minha parte, tenho ouvido a denúncia da demora da vacina, mas se eu tivesse esse poder, eu teria comprado a Pfizer se dependesse de mim, e estaria agora respondendo que tinha comprado” disse.
Segundo ele, o País passava pela pior momento do país,
“Para o senhor entender, falei um pouco sobre minha experiência política, entendo sobre direito politico, passei por diversos cargos públicos, trabalhei no congresso como deputado, fui sub-relator, eu não me sinto diminuído, me sentia preparado para a função que ocupei” explicou.
O político ressaltou que atendeu o convite para atuar como assessor especial durante a pandemia.
“Nunca tive acesso de processos eleitorais, não sou condenado a nenhum processo, e digo que naquele momento teve um convite, mas tinha uma vida e um por que dele estar aqui. O objetivo de forma superior é que havia um chamamento, tenho o maior orgulho do exército brasileiro, mas eles não tinham um trato com a democracia para que as coisas acontecessem, nossa função era salvar vidas. Eu presenciei cenas que não tinha um respirador”
O requerimento pela oitiva de Cascavel foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que justifica o pedido citando reportagens que revelam que o ex-assessor era apontado como “o ministro [da Saúde] de fato” durante a gestão de Eduardo Pazuello. Cascavel e o ex-ministro da Saúde são amigos, de acordo com a CPI.
https://folhabv.com.br/noticia/POLITICA/Roraima/Airton-Cascavel-presta-depoimento-durante-CPI-da-covid/78548