Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram que vão deixar os cargos de chefia das Forças Armadas. A decisão ocorreu após dois dias de reunião e foi confirmada nesta terça-feira, 30. Medida foi adotada após a saída do ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, do ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo e do advogado-geral da União, José Levi.
O comandante do Exército, Edson Pujol; da Marinha, Ilques Barbosa Junior e o da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez, decidiram que deixarão os cargos. Em nota, o Ministério da Defesa informa que os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos.
“A decisão foi comunicada em reunião realizada nesta terça-feira, 30, com presença do Ministro da Defesa nomeado, Braga Netto, do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos Comandantes das Forças”.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão de Azevedo e decidiu deslocar o general Braga Netto da Casa Civil para o comando da Defesa. A troca veio no mesmo dia em que Bolsonaro fez mudanças em seis pastas e deu mais espaço ao chamado centrão. Bolsonaro teria pedido ao general Fernando a saída de Pujol do cargo.
Segundo a colunista do UOL, Thais Oyama, a gota d’àgua que fez o presidente Jair Bolsonaro pedir a cabeça do comandante do Exército, Edson Pujol, foi a recusa do general em se manifestar sobre a decisão judicial que anulou as condenações do ex-presidente Lula no início do mês.
Fonte: BOL
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