O Coronel da Polícia Militar (PM) Ronan Marinho, acaba de ser conduzido à sede da Polícia Federal pela operação batizada de “ Escuridão” que mira recursos públicos do sistema penitenciário de Roraima.
Segundo a Policia Federal o esquema envolve o desvio de 70 milhões de reais dos cofres públicos entre 2015 e 2018. Ao todo estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR).
O Coronel Ronan Marinho foi nomeado para comandar a Sejuc pela a governadora Suely Campos no dia 04 de maio de 2017 e dez meses depois, o juiz Alberto de Morais Junior, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, que respondia interinamente pela 1ª Vara da Fazenda Pública, o afastou do cargo.
Na época Marinho foi acusado de suposta violação ao princípio da eficiência na gestão do sistema prisional roraimense por conta da maior fuga em massa ocorrida no dia 19 de janeiro de 2018, quando 85 detentos teriam fugido por meio de túnel escavado no interior da Ala 14 da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc).
O nome da operação “Escuridão” faz referência à nona praga bíblica do Egito, que veio após aos Gafanhotos, na qual o povo foi colocado sob trevas em razão das ações do Faraó.