A escassez de alimentos, remédios e outros bens na Venezuela tem dificultado a presença de estrangeiros no país. A crise propagada tem demonstrado frequentes episódios de revoltas e roubos, assolando a rotina dos venezuelanos.
“O crime violento – incluindo homicídios, ataques à mão armada, sequestros e roubos de carros – é endêmico em todo o país (…), inclusive em áreas que geralmente são vistas como seguras e frequentadas por turistas”, advertiu o departamento americano em um comunicado.
Citando uma ONG local, o Observatório Venezuelano da Violência, o texto advertiu que a “Venezuela tem um dos índices de crime mais altos” e “a segunda taxa de homicídios” no mundo.
A “advertência” do Departamento de Estado vale para longo prazo e difere de um “alerta”, um formato que recomenda a população que evite um país por uma circunstância específica. Neste caso, ao contrário, o governo americano pede que seus viajantes evitem a Venezuela por tempo indeterminado.
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“Os protestos políticos podem ocorrer espontaneamente e espera-se que tenham espaço com maior frequência nos próximos meses em Caracas e outras regiões do país. São comuns as longas filas para comprar produtos básicos e houve relatos de revoltas e violência durante estas esperas, que muitas vezes terminam em lojas saqueadas e ruas bloqueadas”, indicou o comunicado.
O departamento também advertiu sobre os traficantes de drogas e grupos armados ilegais “que estão ativos nos estados de Zulia, Táchira e Apure na fronteira com a Colômbia”.
Com informações do portal O Nortão
