Política

Defensor geral afirma que nova eleição poderá ser realizada

Apesar de ter tido 80% dos votos dos defensores, ter o nome aprovada na Comissão Especial da ALE, 12 deputados estaduais rejeitaram o nome de Ratacheski para o cargo de defensor geral

Em entrevista coletiva, realizada na tarde de hoje (30), o defensor geral, Stélio Dener, afirmou que uma nova eleição para escolha de uma nova lista tríplice poderá ser realizada na Defensoria Pública. O anúncio aconteceu depois da rejeição do nome do defensor Carlos Fabrício Ratacheski na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira.

Segundo explicou Dener, uma nova eleição poderá acontecer, uma vez que os outros nomes que estavam compondo a lista tríplice da Defensoria não conseguiram atingir mais de 50% dos votos de seus pares.  

“A nossa eleição teve como votantes 38 defensores públicos. Apenas o dr. Fabrício teve mais de 50% dos votos. E é isso que nós temos que avaliar para que a gente possa nas próximas horas, enquanto gestor da Defensoria, se vai mandar ou não esses nomes ou pedir de volta essa lista tríplice que foi encaminhada para que a gente possa ou não fazer uma nova eleição”, afirmou.

Ele informou ainda que o defensor público Fabrício Ratacheski também vai poder participar da disputa novamente. “O dr. Fabrício ainda pode participar porque é um novo processo eleitoral”, explicou.

Quanto à rejeição do nome do defensor público mais votado da lista tríplice, o defensor geral afirmou ter sido um desrespeito ao processo democrático que ocorre na Defensoria Pública, que é um órgão estatal “que tem independência institucional, administrativa e financeira em relação ao Governo e aos demais poderes”.

“O nome escolhido é enviado à Assembleia Legislativa em razão do dispositivo que tem na nossa Constituição Estadual, quando na verdade a gente entende que é até inconstitucional esse dispositivo por causa da nossa independência institucional e administrativa financeira em relação aos demais poderes”.

Com informações de Vanessa Vieira