Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa (ALE-RR) nesta quarta-feira, 23, a deputada Betania Almeida (PV) também efetuou críticas a deputada Catarina Guerra (SD), que em seu pronunciamento na sessão anterior, afirmou que estaria sendo vítima de repressão também por ser mulher.
Betânia afirma que a repressão não se trata de discussão de gênero “Sou à favor das mulheres. Visto a camisa. A senhora é que não é. Eu visto a camisa. Eu sou mulher, você é covarde”, declarou.
A deputada Catarina Guerra pediu um aparte durante o discurso de Betânia, que não foi concedido. “Não lhe concedo aparte. Respeite. Saiba ouvir. Isso não foi falta de aviso. Eu defendo as mulheres desde que cheguei aqui. Não é justo”, complementou.
Além disso, a parlamentar sugeriu que a fala da parlamentar seria motivada por benefícios concedidos, supostamente, na contratação de empresas pelo Governo do Estado. “O que não se faz por dinheiro. Nasceu aqui. Vive as custas, pai, marido, A e B. E tenho como provar. Contratos e mais contratos. Tenho como provar. Sabe quantos contratos tem a deputada Betânia e a empresa que é do meu esposo? Nenhum. Agora dizer que é uma questão de gênero, é não”, complementou.
OUTRO LADO – A deputada Catarina Guerra enviou nota a Folha se pronunciando sobre o fato.
“Pela segunda sessão seguida, a deputada Betânia Almeida usou a tribuna e aproveitou o seu momento de fala para me atacar, e não me concedeu fazer um aparte de defesa. Como venho dizendo, recuso qualquer ofensa contra mim e minha família, sendo totalmente descartado discursos recheados de palavras de baixo nível. Ao contrário do que ela disse, não sou covarde e é justamente pela minha coragem que tenho sido tão exposta. Não faz o meu perfil entrar no jogo das ofensas pessoais feitas em plenário enquanto deveriam se preocupar com o andamento dos trabalhos por Roraima”, finalizou a nota.