A gestão estadual da saúde voltou a ser alvo de críticas. Desta vez, do deputado Renato Silva (Republicanos). Para o parlamentar há a necessidade de mudanças na gestão da pasta, atualmente ocupada pela advogada Cecília Lorenzom.
As informações foram declaradas pelo parlamentar em entrevista à Rádio Folha 100.3 FM nesta segunda-feira, 23. Na ocasião, o deputado afirmou que a situação da saúde em Roraima continua “um caos” e efetuou críticas à gestora.
“A gente precisa trocar a gestora da saúde. Ela é despreparada, incompetente e prepotente. O governador Antonio Denarium (PSL) tem boa intenção, está enxugando a máquina pública, mas não podemos deixar as pessoas que nos ajudaram a se eleger, destruir o nosso mandato”, declarou.
Para Renato, a manutenção de Cecília na pasta se dá por indicações políticas feitas ao governador, de pessoas que o auxiliaram na época da campanha.
“Às vezes pessoas que te ajudam acham que te elegeram e que você tem que aceitar tudo. Cada amigo dele, empresário, está achando que quem elegeu foi eles, mas foi o conjunto da obra. Se for ficar fazendo o capricho dos amigos, o governador vai olhar para trás e ver quanto tempo perdeu. Eu estou vendo isso no caso da indicação desta senhora”, completou.
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Sobre a possibilidade de mudança e nomeação do superintendente legislativo Marcelo Lopes para assumir a pasta, o deputado defendeu a necessidade de um representante da área técnica na Sesau.
“Nós estamos vendo o caos que a saúde está vivendo. Não adianta dizer que está melhorando. A secretária não entende nada de saúde pública. Temos várias outras pessoas que podem assumir aquele cargo. Marcelo Lopes é um nome que ficaria feliz porque sei que ele é técnico, é profissional. Existem outras pessoas que saberiam conduzir melhor aquela pasta”, completou.
Por fim, o deputado ressaltou a necessidade de um bom relacionamento entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa (ALE-RR), para trabalhar em conjunto pelo benefício da população. “Se está errado o que acontece na saúde pública e se todos sabem que é preciso a mudança, por que não existir o diálogo?”, questionou Renato. “Se não houver um consenso, todos perdem, principalmente o estado e a população”, complementou.
OUTRO LADO – A Folha entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Saúde sobre as declarações do parlamentar, porém, não obteve retorno até o fechamento da matéria. (P.C.)
