POLÍTICA

Deputado de Roraima pode ser relator em julgamento do caso Marielle Franco

Gabriel Mota (Republicanos) foi um dos sorteados para a possível relatoria, por preencher requisitos do regimento.

A socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco foi morta a tiros na noite de 14 de março de 2018. (Foto: reprodução/internet)
A socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco foi morta a tiros na noite de 14 de março de 2018. (Foto: reprodução/internet)

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deu início, nesta quarta-feira (10), a um processo que poderá resultar na cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Brazão é um dos acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 em uma emboscada no Rio de Janeiro.

Também nesta quarta, o presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), realizou o sorteio para escolher o relator do caso Brazão. De acordo com o regimento, foram excluídos do sorteio deputados do mesmo estado, partido ou bloco parlamentar do representado. Os parlamentares sorteados para possível relatoria foram: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR), sendo este último um deputado federal por Roraima.

Simultaneamente à abertura do processo no Conselho de Ética, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está analisando a prisão do deputado federal. Após a decisão da CCJ sobre a continuidade da prisão, o caso será encaminhado para deliberação no plenário da Casa. Independentemente do desfecho em relação à prisão, a possível cassação do mandato será discutida no Conselho de Ética.