Política

Deputado Neto cobra acompanhamento para estudantes hiperativos

Projeto também prevê acompanhamento para crianças com dislexia ou outro transtorno funcional

O projeto de Lei 157/20, de autoria do deputado estadual Neto Loureiro (PMB), prevê acompanhamento para educandos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia ou outro transtorno funcional de aprendizagem nas escolas públicas e privadas do Estado.

Conforme o parlamentar, um dos objetivos da medida é a identificação precoce do transtorno. “A partir da identificação podemos encaminhar o aluno para diagnóstico com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e outros profissionais. O tratamento possibilita um futuro melhor para essas pessoas”, disse.

As instituições de ensino deverão organizar suas classes, flexibilizando o método de ensino aprendizagem de acordo com as necessidades do estudante. “Aqueles que apresentam necessidades educacionais precisam de metodologias e recursos didáticos diferenciados, de um processo de avaliação adaptado ao seu desenvolvimento”, explicou.

O deputado ressaltou ainda a importância de políticas públicas voltadas à educação. “Muitas vezes pensamos que ações como esta não têm resultados positivos. No entanto, quem conhece esta dificuldade sabe como isso prejudica o aproveitamento escolar. O sistema educacional precisa se adequar as suas próprias necessidades”, argumentou.

SAÚDE – Além disso, deve-se ressaltar que pessoas com transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades e a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão. “Devemos cuidar da educação e da saúde dessas crianças”, finalizou Neto.

DADOS – O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade, que afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar. No Brasil, 4,4 % das crianças e adolescentes entre 4 e 18 anos sofrem do transtorno.

Já a dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Estudos mostram o déficit nas conexões neuronais e atraso no amadurecimento do sistema nervoso central, acometendo em torno e 3% a 5% dos estudantes.

*Com informações da Ascom Deputado Neto Loureiro (PMB), jornalista Berto Batalha