Política

Deputados aprovam nome de indicado à presidência do IPER

Relator da Comissão ressaltou pontos positivos para endossar o sabatinado

O nome do presidente interino do Instituto de Previdência do Estado de Roraima (IPER), Carlos Alexandre Praia Rodrigues de Carvalho, foi sabatinado e aprovado para a presidência daquele órgão.

A sabatina aconteceu na tarde desta quinta-feira, 2, pela Comissão Especial Externa da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALE-RR), que tem como presidente o deputado estadual George Melo (PSDC). Pela primeira vez, uma sabatina foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia, canal 57.3.

Carvalho respondeu todas as perguntas feitas pelos parlamentares, os quais se deram por satisfeitos, entendendo ser pertinente a aprovação do nome dele, que agora segue para apreciação e votação em plenário.

“Esse cargo é fundamental para a saúde dos nossos aposentados, por isso é preciso responsabilidade na escolha do nome. Temos um Estado novo, portanto se faz necessário ter o máximo de cuidado com esses recursos do IPER, para que sejam bem geridos. Os bancos públicos são o de maior segurança, mesmo não tendo a rentabilidade do mercado, mas não se corre o risco de deixar os servidores desprotegidos”, disse o presidente da Comissão, deputado George Melo.

Para Melo, o rito e a responsabilidade da escolha do nome atende ao quesito transparência. “Esse investimento do IPER é feito pelo servidor porque todo mês é sacado do salário dele. Acredito que estamos tendo, a cada dia, mais transparência na indicação deste cargo. É preciso que o servidor tenha essa segurança porque isso, no futuro, ainda vai ser uma parte significativa da economia dele”, afirmou.

O deputado Brito Bezerra (PP), relator da Comissão Especial, ressaltou os pontos positivos para endossar o nome do sabatinado.

“O doutor Carlos é funcionário de carreira e os recursos que ele está gerindo também são dele. Na gestão anterior um funcionário de outro órgão, que não é de carreira, e que não contribuía com o Instituto, foi gerir o IPER e aplicou os recursos dos contribuintes em fundos podres, aqueles que não têm possibilidade de devolver os recursos e não aufere juros, trazendo prejuízo. Foram mais de R$ 120 milhões perdidos. Doutor Carlos garantiu que as aplicações estão sendo feitas apenas em bancos públicos e oficiais, com rentabilidade e liquidez, como também está trabalhando para reaver esses recursos que estão aplicados nos fundos que causaram esse prejuízo”, enfatizou.

Com informações da SupCom ALE-RR