Cinco deputados estaduais de Roraima usaram a fala na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), nesta terça-feira (13) para tratar do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar o governador Antonio Denarium (Progressistas) e o vice-governador Edilson Damião (Republicanos) por crimes nas eleições de 2022.
Líder do Poder Executivo na Casa, o deputado Coronel Chagas (PRTB) relembrou que, desde a eleição do então governador Flamarion Portela (que hoje é secretário-chefe da Casa Civil do Governo Denarium) em 2002, todos os pleitos foram questionados na Justiça Eleitoral.
O parlamentar também rememorou o contexto em que Denarium assumiu o Palácio Senador Hélio Campos como interventor federal em 2018 após uma crise generalizada no Governo Suely. Para ele, Roraima experimentou crescimento econômico e alcançou várias conquistas.
“Essa tentativa da oposição nada é mais uma vez tentar, no tapetão, mudar a vontade popular do Estado de Roraima, isso na verdade só traz prejuízos ao Estado de Roraima, traz insegurança jurídica, insegurança em todos os aspectos, atrapalha a econômica do Estado, afugenta os investidores, provoca desemprego”, discursou ele, cuja fala foi endossada, ao longo da sessão, pelos deputados governistas Marcelo Cabral (Cidadania), Aurelina Medeiros (Progressistas) e Marcos Jorge (Republicanos).
Cabral afirmou que, em seus cinco mandatos como parlamentar, Denarium foi o governador que mais demonstrou respeito, coragem e vontade de querer o Estado crescer para gerar emprego e renda e atrair investimentos.
Por sua vez, Aurelina avaliou que “o Estado voltou e se firmou em uma rota de crescimento e o reconhecimento do povo de Roraima todos nós sabemos que é devido, é justo e a gente torce muito pras coisas continuarem nesse mesmo rumo”.
Sobrinho do governador, o deputado Lucas Souza (PL) desejou “boas energias” para o tio no julgamento. Para ele, Denarium foi o governador que mais investiu em políticas públicas para a juventude. “Ele continuará sendo, com a permissão de Deus e a justiça dos homens, o nosso governador do Estado de Roraima”, declarou.
Renato Silva, por sua vez, não fez uma defesa expressa do Governo, mas destacou que o embate jurídico prejudica o acordo com os candidatos do cadastro reserva do concurso público da Polícia Civil para o chamamento para o curso de formação.