Teve início às 17h45 a sessão extraordinária, na Assembleia Legislativa, que vai decidir se o deputado Jalser Renier (SD) fica ou não preso. Ele está custodiado no Comando Geral da Polícia Militar desde a sexta-feira, 1º.
Quatro deputados já votaram pela manutenção da prisão de Jalser Renier, são eles: Coronel Chagas, Nilton do Sindpol, Jorge Everton. Gabriel Picanço, Jeferson Alves.
Dezenas de pessoas compareceram para acompanhar a votação, alguns deles com placas defendendo a prisão do deputado. Servidores da Casa e a imprensa também acompanham a sessão do plenário.
Ao todo, 17 deputados estão presentes em plenário. A votação será aberta. Estão presentes: Eder Lourinho (PTC), Evangelista Siqueira (PT), Jorge Everton (Sem partido), Renan Filho (Republicanos), Soldado Sampaio (PCdoB), Tayla Peres (PRTB), Gabriel Picanço ( Republicanos), Aurelina Medeiros (Podemos), Marcelo Cabral (Sem partido), Jeferson Alves (PTB), Neto Loureiro (PMB), Renato Silva (Pros), Nilton do Sindpol (Patriota), Catarina Guerra (SD), Coronel Chagas (PRTB), Chico Mozart (Cidadania), Angela Aguida (PP).
Antes, os deputados que compõe a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final) se reuniram para concluir um parecer que vai subsidiar a votação em plenário.
O procurador jurídico ad hoc, Walker Sales, servidor de carreira da Assembleia Legislativa, foi designado para fazer a defesa do deputado Jalser Renier, tendo em vista que o parlamentar recusou a apresentar defesa. De acordo com o advogado, a prisão preventiva de Jalser foi justificada pelo crime de tortura, sendo considerado inafiançável. O procurador afirmou ainda que por ter residência fixa, família constituída e com isso caracteriza que ele não teria a intenção de fugir e por não presidir mais a Casa, a liberdade poderia ser aplicada ao parlamentar.
A prisão do parlamentar foi decretada na última sexta-feira, 1. Mas segundo a Constituição Estadual, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos preventivamente sem que a maioria de seus membros resolvam sobre a prisão.
No último sábado, 2, os deputados estipularam prazo de 48 horas para a defesa de Jalser Renier apresentar seus argumentos, mas o deputado dispensou este direito.
Para garantir o contraditório, o relator nomeado para o caso, deputado Coronel Chagas (PRTB) nomeou um assessor jurídico da ALERR para fazer a defesa de Renier.
A Sessão Extraordinária é aberta presencialmente ao público e para a imprensa, e transmitida ao vivo pela TV Assembleia, canal 57.3 e redes sociais da Casa.
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