Empresário poderá ser preso por não comparecer a oitivas 

Por faltar três vezes as convocações para comparecer as oitivas realizadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima, o empresário Érick Barbosa poderá ser preso. 

O motivo, segundo informou o presidente da CPI, deputado Coronel Chagas (PRTB) é porque o empresário ainda não teria comparecido a nenhuma das oitivas. “Já são três audiências que ele falta. Na primeira justificou que estava com covid, na segunda não compareceu e na terceira disse que precisaria de mais tempo. A CPI deliberou que vai convoca-lo mais uma vez, o que ficou agendado para a próxima terça-feira [4], às 9h”, ressaltou. 

“Ele [Erick] tem frustrado as tentativas da CPI em ouvi-lo e foi garantido a ele acesso para saber tudo o que tem nos autos, ou seja, a possibilidade de ampla defesa, no entanto ele tem faltado. Caso contrário, a CPI da Saúde vai adotar medidas para garantir esse depoimento e se for necessário, caso não compareça, enviar para a Justiça um pedido de prisão temporária, a quem cabe decidir sobre essa questão”, afirmou deputado Coronel Chagas.

OUTRO LADO – A reportagem da FolhaBV entrou em contato, por telefone, com o advogado, mas uma mensagem informava que “o número não pode receber ligações temporariamente”. Também ligou para o empresário, mas as ligações não foram atendidas.

OITIVA DESTA TERÇA-FEIRA – Na reunião da CPI da Saúde desta terça-feira (28), o empresário Érick Barbosa foi citado mais uma vez por negociar suposto favorecimento a empresas, durante processo licitatório da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

“Ele foi citado em diversos depoimentos por, supostamente, interceder em negociações junto a Sesau como representante de empresas. Por isso, ele foi convocado três vezes para oitivas e não compareceu a nenhuma delas”, comentou deputado Coronel Chagas.

Nesta terça-feira, participaram da 43ª reunião da CPI da Saúde os deputados Coronel Chagas, Nilton Sindpol, Jorge Everton, Éder Lourinho (PTC), Evangelista Siqueira (PT) e a deputada Lenir Rodrigues (Cidadania), de maneira virtual.