Ex-deputado Ottaci é confirmado candidato a prefeito após cassação de liminar na Justiça

Na chapa do político, está Maria Sônia Vieira Silva, a Sonia do Mazinho. Irmão Max, novamente, não é mais presidente municipal do Progressistas em Alto Alegre

Os candidatos Ottaci Nascimento (prefeito) e Sônia do Mazinho (vice-prefeita) com o senador Dr. Hiran, na Câmara Municipal de Alto Alegre (Foto: Divulgação)
Os candidatos Ottaci Nascimento (prefeito) e Sônia do Mazinho (vice-prefeita) com o senador Dr. Hiran, na Câmara Municipal de Alto Alegre (Foto: Divulgação)

O Progressistas confirmou, nesta segunda-feira (5), o ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de Alto Alegre, Ottaci Nascimento, como candidato a prefeito da cidade do interior. A convenção foi realizada após o partido derrubar, na Justiça, a decisão provisória que devolvia a presidência do diretório municipal da sigla ao atual vice-prefeito Irmão Max, o que poderia culminar na candidatura a reeleição dele na chapa do prefeito Wagner Nunes (Republicanos).

Na chapa do ex-deputado, está Maria Sônia Vieira Silva, a Sônia do Mazinho (Progressistas). Na avaliação do presidente estadual do partido, senador Dr. Hiran, Ottaci “tem uma vida de trabalho, uma relação maravilhosa com as pessoas do Município, um cara muito querido por todos”.

Em recurso urgente contra o mandado de segurança concedido a Max, Hiran, alegou que: a decisão de retirar o vice-prefeito da presidência municipal foi baseada no estatuto partidário; o político foi incluído na nova composição da sigla em Alto Alegre; e Max oferecia risco à convocação da convenção interna no Município, em não convocá-la em tempo hábil.

O senador Dr. Hiran, presidente estadual do Progressistas (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O juiz eleitoral Victor Oliveira de Queiroz reconheceu que houve reorganização, em vez de dissolução de Max da direção do partido. “Este juízo foi induzido a erro pelo impetrante [Max], ao tratar da questão como direito sancionador, quando a realidade delimita uma atuação interna corporis do partido político”, destacou, em nova decisão que cassou a primeira liminar.