Faltando pouco mais de dois meses para a eleição, e tendo ainda um cenário de alianças a serem feitas, ao menos nove partidos já figuram no cenário local com a definição de seus pré-candidatos à Prefeitura de Boa Vista. O primeiro turno, que vai eleger prefeitos e vereadores, será no dia 2 de outubro.
Além de Teresa Surita (PMDB), atual prefeita da Capital e candidata confirmada à reeleição, o cargo deve ser disputado pelo ex-senador Mozarildo Cavalcanti (PTB), pelo advogado Alex Ladislau (PRP), pelo ex-reitor, Roberto Ramos (PT), pelo estudante de direito Jeferson Alves (PDT), o médico Kalil Coelho (PV), o ambientalista Ciro Campos (Rede), o servidor público Luis Oca (Psol) e a deputada Shéridan (PSDB).
No entanto, dois outros candidatos podem entrar na disputa a qualquer momento. A vereadora Aline Rezende (PRTB), que é mulher do deputado estadual e também presidente do PRTB em Roraima, Coronel Chagas, não vai mais concorrer ao cargo de prefeito. “A princípio, sou candidata à reeleição, mas estamos avaliando a possibilidade de compor como vice em chapa majoritária, tendo em vista convite que recebemos. Essa definição deverá acontecer nos próximos dias”, explicou.
O Partido Progressista (PP) ainda não confirmou a candidatura do deputado federal Hiran Gonçalves (PP) pela sigla partidária, apesar de a convenção do partido acontecer no domingo, 24 no CTG.
SEGUNDO TURNO – A novidade para as eleições deste ano é a possiblidade de um segundo turno entre os candidatos. Com auxílio da campanha “200 mil + 1”, o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) já alcançou o quantitativo de eleitores cadastrados. A partir deste pleito, o candidato à prefeitura de Boa Vista deve obter maioria simples dos votos (50%+1) para ganhar a disputa em primeiro turno. Caso ninguém a obtenha, haverá segundo turno, no qual concorrerão os dois candidatos mais bem votados.
PRAZOS – Quem pretende disputar as eleições deste ano deve prestar atenção nos prazos. O registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios deve ser feito até as 19h do dia 15 de agosto de 2016.
A campanha eleitoral terá 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV diminuiu de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois, na televisão, com dez minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas inserções somente poderão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.
Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias, será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Tratando-se de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.