A partir de maio, o Google irá proibir o impulsionamento de propagandas políticas em todas as suas plataformas. A medida atende exigências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para restringir o uso de inteligência artificial (IA) nos anúncios eleitorais e combater a circulação de fake news.
A nova política da empresa proíbe a circulação de qualquer tipo de anúncio que fale sobre eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral. A medida vale para todas as plataformas da big tech, como o YouTube, por exemplo.
O Google seguiu a resolução nº 23.732 do TSE, que determina que os provedores de propagandas pagas na internet devem “manter repositório desses anúncios para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência”.
Em nota ao Estadão, o Google afirma que a proibição das propagandas políticas foi determinada para “não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no País”. “Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, disse a empresa.
*Com informações do Estadão.