O retorno regular das cirurgias eletivas e as de emergência no Hospital Geral de Roraima (HGR) e Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré devem ocorrer ainda esta semana. O anúncio foi feito pelo próprio governador Antonio Denarium (PSL-RR), em entrevista à Rádio Folha 100.3 FM na tarde de segunda-feira, 08.
A previsão, segundo Denarium, é que seja organizado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) um mutirão de cirurgias para acabar com a fila de espera de pacientes. Segundo o governador, a retomada dos procedimentos hospitalares foi possível graças à aquisição de equipamentos, medicamentos e insumos em torno de R$ 7 milhões. Temos que começar agora um mutirão da cirurgia para acabar com essa fila.
“Estamos retomando agora as cirurgias eletivas e as de emergência, como forma de desafogar as filas tão grandes que existem. Muitas vezes eu me aborreço com uma pessoa ficar 30 dias esperando para fazer uma cirurgia. Uma semana já é muito. Acho que tem que ser feito no mesmo dia”, afirmou o governador.
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Durante a entrevista o governador aproveitou para efetuar uma avaliação dos seis primeiros meses de gestão, onde afirmou que muito já foi feito pelo Estado, mas que o setor da saúde continua sendo o maior problema.
Citou ainda as mudanças de gestores nesse período, já que foram três nomeados em seis meses. O primeiro nomeado para assumir a pasta foi o médico Aílton Wanderley, seguido do militar Élcio Franco que atuou na pasta de forma interina. Pouco tempo depois, ocorreu a nomeação da advogada Cecília Lorezom, segundo Denarium, de forma definitiva.
Apesar das mudanças em pouco tempo, o governador acredita que a área da saúde tende a melhorar. “Nós temos conhecimento que temos que melhorar a qualidade do serviço, temos que acabar com as filas das consultas, dos exames, das internações e das cirurgias”, completou.
Denarium ainda fez uma leve crítica ao processo de privatização da saúde, afirmando que Roraima tem um grande número de clínicas credenciadas que trabalham prestando serviço para o Governo, fazendo com que os recursos, quando chegam, sejam destinados ao setor privado.
“Não fica para o público. Por isso agora estamos recuperando todos os equipamentos do Hospital Geral, as clínicas do Governo, para que a gente possa fazer o atendimento dentro do serviço público”, declarou. “Queremos continuar com esse trabalho e reformar todas as unidades médicas do Estado e dos municípios do interior do Estado”, finalizou. (P.C.)
