Política

Governadora afirma que deverá trocar 3 secretários do 1º escalão

Suely Campos anunciou que reforma administrativa está pronta e será encaminhada para a Assembleia nos próximos dias

Nos próximos dias, a governadora Suely Campos (PP) deve fazer algumas mudanças no primeiro escalão do Governo de Roraima. À Folha, ela revelou que fará mudanças em pelo menos três pastas. “Uns [secretários] porque não querem ficar, outros porque tenho que mexer mesmo”, disse, sem revelar quais os nomes dos substituídos e substitutos. Fontes extraoficiais da Folha afirmaram que as principais mudanças ocorrerão nas pastas de Comunicação, Cerimonial, Planejamento e Educação que mudam os titulares e alguns adjuntos.

Ainda falando em mudanças, a chefe do Executivo estadual afirmou que a reforma administrativa, estudada desde o final de 2015, já está pronta e que deverá ser encaminhada para a Assembleia Legislativa também nos próximos dias. Na Casa Legislativa, os deputados estaduais farão a análise e votarão as mudanças.

Suely comentou que a reforma é necessária. “Não tem como a máquina continuar com muitas secretarias num momento em que a gente tem tanta dificuldade financeira. Isso implicará em algumas demissões, senão não economizaremos nada”, frisou. Questionada sobre o número de cargos que deverão ser cortados, a governadora afirmou que não existe um estudo sobre isso, “mas que não terá um impacto muito grande”.

Quanto aos órgãos que serão extintos ou fundidos, Suely adiantou apenas a fusão do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iacti) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), por se tratar de pastas de áreas afins. A Secretaria de Articulação Municipal e Política Urbana será extinta, assim como as extraordinárias de Relações Institucionais e de Relações Internacionais. “As extraordinárias não geram muita despesa porque temos apenas a figura do secretário, do adjunto e de alguns servidores”, afirmou.

Ela lembrou que a secretária de Relações Internacionais, Verônica Caro, foi fundamental na resolução da abertura da fronteira Brasil-Venezuela no mês passado. “Como estamos numa região de fronteira, temos que ter alguém que trate desses assuntos. Nesses últimos tempos, essa pasta se tornou ainda mais importante e esses problemas vão continuar”, comentou, sem revelar se a secretaria será incorporada a outro órgão. (V.V)