Os ânimos se exaltaram durante a instrução e oitiva de testemunhas da Subcomissão de Ética da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR).
Após quatro testemunhas serem ouvidas, entre elas o secretário de Segurança Pública, Edison Prola e o ex delegado-geral Hebert Amorim, o deputado estadual Jalser Renier (Solidariedade) apresentou irritação, após ter o requerimento de adiamento da reunião negado por diversas vezes.
“O senhor relator, está transformando essa Subcomissão em um picadeiro. Essa comissão está preocupada com o processo que corre no STF e que essa casa sabe que dependendo do resultado, meu mandato como presidente será retomado, tendo em vista que foi tirado de modo sorrateiro”, disse o parlamentar em tom de exaltação.
Jalser acusou ainda o relator, deputado estadual Jorge Everton (sem partido) de imparcialidade. “Não existe imparcialidade aqui dentro, existe a parcialidade de um relator sem escrúpulos. Vossa excelência está apontando o dedo para mim, mas quando eu era presidente me bajulava, pegava dinheiro meu”, apontou.
O deputado questionou ainda os motivos de outras testemunhas não serem ouvidas. “Porque não ouvir o procuradores, o delegado, os policiais que estão presos? Existem quatro deputados cassados pela justiça eleitoral, mas você (Jorge Everton) só vira o dedo para mim. Mas isso é que porque você é propineiro, Você não tem moral pra falar nada”, disparou Jalser.
A deputada Lenir Rodrigues que é 1ª secretária da Subcomissaõ apresentou requerimento para que duas testemunhas fossem ouvidas, entre elas, o procurador André Nova. No entanto, o requerimento foi negado em votação pelos demais membros da comissão.
A leitura do relatório da Subcomissão foi agendada pelo presidente deputado Coronel Chagas (PRTB) para ocorrer nesta terça-feira, 22.