Política

Jhonatan anuncia ser favorável ao impeachment de Dilma Rousseff

Dos três deputados de Roraima que integram a comissão, dois são pela aprovação do pedido de afastamento da presidente

A comissão que analisa, na Câmara Federal, o pedido do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), começará hoje a votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO). O relator se posiciona favoravelmente à abertura do processo de impedimento da presidente. A votação está prevista para começar na manhã desta segunda-feira na Câmara. A discussão do relatório iniciou na tarde de sexta-feira, dia 8, e estendeu-se até a madrugada deste sábado, dia 9.

Dos três deputados de Roraima que compõem a comissão do impeachment, dois já manifestaram seu voto favorável ao afastamento da presidente. A deputada Shéridan de Anchieta (PSDB) já havia se pronunciado a favor do impeachment em entrevista ao programa Agenda Parlamentar, na Rádio Folha AM 1020. Neste sábado, 9, a assessoria de imprensa do deputado Jhonatan de Jesus (PRB) comunicou que seu voto também será favorável ao impeachment.

Na noite de sexta-feira, o deputado Jhonatan de Jesus foi o 33º titular da comissão a declarar seu voto pró-impeachment. Com o voto de Jhonatan, o parecer do relator tende a ser aprovado nesta segunda-feira, já que para dar continuidade ao processo são necessários 33 votos favoráveis, dos 65 deputados que compõem a comissão. A produção do programa Agenda Parlamentar tentou contato com o deputado para justificar seu voto, mas as ligações não foram atendidas.      

O deputado federal Édio Lopes (PR) também não foi localizado para apresentar sua posição. Em entrevista ao programa Agenda Parlamentar na semana passada, Édio havia afirmado “ser homem de grupo” e que aguardava posicionamento do partido para poder se posicionar.

ENTENDA – Se aprovado na Comissão, o processo de impeachment ainda será apreciado e votado no plenário da Câmara dos Deputados, onde são necessários os votos de, no mínimo, 342 dos 513 deputados. A votação será nominal e aberta. Os deputados serão chamados a votar de acordo com a região ou o estado a que pertencem. Se a votação não alcançar os 342 votos, o processo será automaticamente arquivado. Caso contrário, o impeachment segue para o Senado. (R.R)