O vice-presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Júlio Cesar Medeiros (PODEMOS) procurou a reportagem da Folha para falar sobre a confusão envolvendo seu nome e o presidente da Casa Mauricélio Fernandes (MDB).
O vereador Júlio Medeiros garantiu que não ameaçou de morte o colega ou sua família e disse que a confusão começou quando foi contra um projeto de lei que aumentava o salário de procurador da câmara de R$ 8 mil para R$ 16 mil.
“O projeto ia ser tramitado e eu pedi vistas e ele disse que ia apresentar uma emenda baixando de R$ 16 mil para R$ 12 mil e eu falei que ainda assim estava errado pois constitucionalmente o teto é o salário do vereador e foi aí que começou a confusão”.
Segundo Medeiros, o presidente da Casa é quem o ameaçou por conta das denúncias que pretende fazer em relação a administração e não o contrário. “Ele quem me ameaçou e ainda estou me sentindo ameaçado. Eu nem me levantei e estava calmo. O Mauricélio ficou com raiva e me xingou por eu pedir cópia dos balanços de prestação de contas da casa que nunca foram feitos. Ele se levantou da mesa e falou que ia resolver isso comigo de um jeito ou de outro e eu falei que se isso fosse uma ameaça a bala que vem é a mesma que vai e que eu não tinha medo da ameaça dele e a gente ficou brigando um com outro e foi isso que aconteceu” explicou.
O vereador afirmou que a prestação de contas mensal da Câmara nunca foi feita e que é preciso dar contas de processos que foram alvo de denúncias como o de locação de imóvel e de gráficas.
“Ele saiu de vítima dizendo que estou ameaçando. Mas não ameacei. Pois sou vice-presidente da Casa e provo tudo que estou dizendo”