
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá participar da cerimônia de inauguração do Linhão de Tucuruí, prevista para dezembro. A informação foi revelada nesta quinta-feira (10), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o Fórum Brasileiro de Líderes Energia Elétrica 2025, no Rio de Janeiro.
- PARABÓLICA: Lula deve vir a Roraima ainda neste mês
“Nesse ano, o presidente Lula vai voltar pra poder inaugurar uma das mais importantes e emblemáticas obras do Brasil. Foi uma alegria muito grande estar em Roraima, um Estado que cresce fortemente”, disse, ao lembrar da visita às obras da linha de transmissão, em março.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No evento, o ministro lembrou da solenidade em que ele e Lula autorizaram o início das obras do Linhão em agosto de 2023, em Parintins (AM). “Há um ano e meio, destravamos uma obra que, desde 2011, estava sem poder andar por falta de licenciamento. [Uma obra] que faz do Brasil o primeiro País do mundo, com as dimensões continental e territorial que tem, 100% interligado”, afirmou.
No fórum, Roraima foi representado pelo deputado federal Gabriel Mota (Republicanos-RR), vice-presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Para ele, “essa conquista colocará Roraima em um novo patamar de crescimento, conectando o Estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e gerando novas oportunidades para a nossa população”.
Linhão de Tucuruí

O Linhão substituirá o atual sistema elétrico – composto por usinas termelétricas movidas a óleo diesel, gás natural e biomassa, e uma pequena central hidrelétrica – por um modelo de energia confiável, limpa e renovável.
Segundo o governo federal, com o andamento das obras, serão atualizados os estudos de planejamento da operação, considerando o balanço da oferta e da demanda. Estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta que, inicialmente, deve haver uma redução do custo variável de operação das usinas termelétricas locais de R$ 200 milhões por ano.
O Linhão terá 715 quilômetros de extensão, sendo 425 em Roraima e 290 no Amazonas, e é construído às margens da rodovia federal BR-174, que liga Boa Vista a Manaus. Cento e vinte e dois quilômetros das linhas de transmissão passam pela Terra Indígena Waimiri-Atroari, situada entre os dois estados.