O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta quarta-feira (28), o governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas) e o líder indígena yanomami Davi Kopenawa no Palácio da Alvorada, em Brasília. Os encontros aconteceram de forma separada pela manhã e tarde.
Por meio das suas redes sociais, o Presidente Lula informou que recebeu o governador Antônio Denarium para tratar de temas relacionados ao Estado. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o chefe do Poder Executivo apresentou resultados registrados em Roraima, durante os últimos anos, por meio da do relatório chamado “Roraima Está Dando Certo”.
“Encontrei com o governador de Roraima, Antonio Denarium, e conversamos sobre a região”, informou o presidente Lula nas suas redes sociais oficiais. Além de Denarium, o presidente também se reuniu com o governador do Pará, Helder Barbalho e e a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão.
Denarium também cumpre agenda em Brasília para participação do 15º Fórum Nacional dos Governadores, que acontece no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Presidente também recebeu liderança indígena yanomami
Depois de Denarium, o presidente Lula recebeu uma comitiva de lideranças yanomami por volta das 16h (horário local), liderada por Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami e que também contou com a presença de Junior Hekurari, da Associação Urihi Yanomami. É dito que um dos temas do encontro é a questão dos impactos do garimpo ilegal no território, além da questão da saúde indígena e o Marco Temporal.
Durante o mês de novembro, Kopenawa vem conversando com autoridades em Brasília para tratar da situação do povo yanomami. Ele esteve reunido com a Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, com a ministra da Saúde, Nisia Trindade, para falar da saúde yanomami e com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha.
Em conversa com a FolhaBV, antes da reunião, Kopenawa afirmou que iria abordar sobre o cenário atual da saúde yanomami, o garimpo ilegal nas terras indígenas e o apoio dos líderes políticos à prática criminosa de extração mineral.
“A saúde do povo yanomami não está sendo bem cuidada. Além disso, o garimpo ilegal continua acontecendo, os garimpeiros ainda estão entrando na terra yanomami. Tem que tirar eles de lá, senão o garimpo não vai acabar nunca. Ainda tem o problema com os políticos que apoiam a atividade”, disse.
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