Está previsto para esta terça-feira (18), o depoimento dos três médicos que não compareceram a oitiva que deveria ter ocorrido na última quinta-feira (13), durante a CPI da Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima.
Se comparecerem, os profissionais devem prestar esclarecimentos sobre os valores dos contracheques e sobre os plantões, que circularam nas redes sociais. Esta será a quarta convocação dos médicos A.C.C.R.S. e F.M.A, e a primeira vez médica D.M. A ausência foi comunicada por seus advogados.
Na reunião do dia 13, a CPI aprovou um requerimento do vice-presidente da comissão, Nilton Sindpol (Patri) solicitando à Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) cópias da escala de plantão e o controle de frequência com detalhes de entrada e saída dos médicos nas unidades de saúde em Roraima.
Os deputados também pediram informações dos contracheques dos profissionais que apresentaram valores acima do teto, desde o mês de janeiro. Na reunião, ainda participaram Lenir Rodrigues (Cidadania) e o deputado Evangelista Siqueira (PT) de forma remota.
Apresentação do relatório da CPI no segundo semestre de 2021
Ainda na reunião, o presidente da CPI da Saúde, deputado Coronel Chagas (PRT), adiantou que a expectativa é a apresentação do relatório no início do segundo semestre deste ano.
“Estamos chegando já na parte final, faltam poucas pessoas para serem ouvidas, e podermos ter os elementos concretos, as provas que o relator precisa para elaborar um relatório com convicção em relação aos contratos que foram analisados, além dos dados da quebra de sigilo, que também serão incluídos no relatório final”, pontuou.
Segundo o parlamentar, a comissão está investigando 40 contratos, mais de 60 pessoas já foram ouvidas e houve 70 reuniões mesmo com pandemia da covid-19. Já os dados da quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário de empresas e ex-servidores da Sesau, estão sendo analisados pela Polícia Civil. Os próximos passos da CPI da Saúde será ouvir novamente os ex-secretários de Saúde.