CPMI DO 8 DE JANEIRO

Minuta de golpe é "tentativa de homicídio com arma de brinquedo", aponta senador

O ex-ministro Anderson Torres presta depoimento nesta terça-feira (8) na CPMI do 8 de janeiro.

Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro. Foto: Agência Senado
Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro. Foto: Agência Senado

O ex-ministro Anderson Torres presta depoimento nesta terça-feira (8) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro.

Durante a oitiva, o senador Marcos Rogério (PL-RO) comparou a minuta do golpe com uma “tentativa de homicídio com arma de brinquedo”. O momento pode ser conferido por meio da transmissão ao vivo da TV Senado.

“É uma aberração [a minuta do golpe]. Eu já usei, no passado, a [metáfora da] tentativa de homicídio com arma de brinquedo, arma sem munição. Aqui é pior do que isso, porque é nada. É nada”

senador Marcos Rogério

Ao questionar Anderson Torres a respeito do documento, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça afirmou que a aplicabilidade da minuta era “zero”.

ANDERSON TORRES

Ex-delegado da Polícia Federal e ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Torres era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) e estava na Flórida (EUA) quando os ataques ocorreram.

Ele era responsável pelo esquema de segurança de Brasília na data e foi preso preventivamente ao voltar ao Brasil, uma semana depois, sob suspeita de omissão intencional na segurança, o que teria supostamente contribuído para permitir os atos de vandalismo, segundo a acusação. Torres nega que tenha sido omisso ou facilitado os atos.